Há 7 meses
domingo, 15 de fevereiro de 2009
FUI AGREDIDA
Pensava eu que isto só acontecia aos outros. Eu que sempre me armei em valentona levei um estalo que me deixou KO. Estava eu no meu centro de estudos, quando passam dois rapazes e uma rapariga e começaram a espreitar lá para dentro e depois decidiam que enquanto passavam era giro bater nos vidros. Um deles bateu no vidro e olhou-me olhos nos olhos e a minha reacção, embora que indelicada foi a de levantar o dedo do meio. O sujeitinho seguiu a gritar em bom som para eu por aquilo na C... da minha mãe. Eu aí passei-me, porque infelizmente a minha mãe já não está cá, vim cá fora e disse para ele não voltar a dizer aquilo, o rapaz voltou para trás e disse que eu não tinha nada que lhe fazer o dedo da asneira. Eu concordei com ele e disse-lhe que ele tinha razão mas que ele não tinha nada de bater nos vidros. E Ele respondeu-me:
- A mão é minha eu ponho onde quero.
- A mão é tua, mas os vidros são meus, portanto não tens nada que bater aqui.
- Bato onde eu quiser.
E nisto levanta a mão para bater outra vez nos vidros, eu empurrei-o e com o balanço sei que levei um estalo e fiquei estendida no chão.
Acham normal? Um rapazito aí com uns 16/17 anos daquele com mania que são maus, de boné com argola de ouro, a achar que é dono do mundo me deixar assim estendida no chão?
Claro que pelos segundos em que fiquei inconsciente, o parvalhão foi-se embora. Fiquei com uma bocarra enorme, com o lábio todo rebentado, todo negro, e com a cabeça com um grande galo da queda que dei.
Estou tão indignada. E se a pancada que desse no chão tivesse sido mais forte?
O problema deste Portugal, é que toda a gente tem medo desses meninos e eles fazem o que querem. O meu problema é que não sei se o vir, se sei identificá-lo... mas se o conhecer está feito, até um processo lhe vou por em cima.
P.S: O mais engraçado é andar na rua e as pessoas olharem para mim com ar de quem pensa, coitada aquela é vítima de violência doméstica...
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